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Como transportar medicamentos durante viagens

Festas, feriados, férias, carnaval...Não faltam motivos para aproveitar os meses de verão para viajar. Mas, como transportar o medicamento importado durante essas viagens?

O transporte do medicamento especial

O medicamento importado precisa de alguns cuidados específicos para armazenamento, manuseio e transporte. Por isso, estamos sempre atentos a esses quesitos durante todo o processo de importação, o que envolve, principalmente, a seleção e controle de nossos fornecedores internacionais.

Dependendo da medicação, há a necessidade de rígido controle de temperatura, o que observamos plenamente, até a entrega do produto ao paciente. Por isso, muitas vezes, o medicamento é entregue acondicionado de forma a manter uma determinada temperatura e o mesmo deve ser feito em casa, durante o período de administração da terapia ao paciente.

Como manusear medicamentos especiais

Ao importar medicamentos, você deve estar ciente de que está lidando com tratamentos de alta tecnologia, moléculas desenvolvidas há pouco tempo e que exigem o correto armazenamento, transporte e manuseio.

Por isso, é importante ficar atento às instruções do laboratório fabricante. Sempre que houver necessidade de acondicionamento refrigerado, isso estará expresso na embalagem. Além disso, terapias que exigem seu manuseio em ambientes estéreis para posterior aplicação somente podem ser administrados em clínicas e consultórios, instituições que se submetem a controles periódicos dos órgãos de vigilância sanitária.

 

Como transportar medicamentos especiais durante as viagens

Ao viajar, fique atento ao que diz a embalagem ou bula do seu medicamento. É fundamental seguir à risca essa orientação para garantir a integridade da medicação. Você pode usar embalagens térmicas feitas de material como plástico, isopor e neoprene. Dependendo da temperatura externa e interna, se há ar condicionado no automóvel, por exemplo, pode ser útil incluir alguma fonte extra de frio, como o gelo reutilizável, principalmente em viagens mais longas. Existem fabricantes desse tipo de produto, que ao contrário do gelo comum, não vazam e possuem maior possibilidade de estimativa de temperatura.

Como transportar medicamentos importados em viagens de avião

Viagens de avião pedem, além do cuidado com o acondicionamento do medicamento importado, que sejam adotadas medidas que assegurem o embarque do passageiro com o produto. Para isso, o primeiro cuidado é ter em mãos a receita médica. Guarde-a em local de fácil acesso para tê-la em mãos com agilidade em caso de necessidade. Evite despachar a medicação para evitar extravios e, se possível, leve somente a quantidade que será utilizada no período de viagem. No caso de voos internacionais, a nota fiscal da compra do remédio pode ser útil e, se for possível, uma prescrição médica na língua nativa do país de destino pode garantir maior tranquilidade no desembarque e no retorno.

 

Dicas para transporte de medicamentos no avião

Se o seu medicamento é injetável e você precisará aplicá-lo durante o voo, apresente aos fiscais de embarque, com as agulhas devidamente lacradas em suas embalagens originais.

Caso você não precise aplicar o injetável ao longo da viagem, despache as agulhas com o restante da bagagem.

Medicamentos que precisam de refrigeração devem ser comunicados com até 72h de antecedência à companhia, já que não é permitido embarcar com gelo no avião. A tripulação será orientada a acondicionar seus remédios em local apropriado.

A ANVISA pode ser consultada caso você tenha dúvidas sobre a entrada do seu medicamento em outro país. Eles vão lhe orientar sobre a política daquele destino para o medicamento em questão ou lhe sugerir contato com a embaixada daquele país para maiores esclarecimentos.

Atente-se para a orientação da Agência Nacional de Aviação Civil, que prevê o total de 100ml de líquidos por passageiro na bagagem de mão. O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, acondicionado em embalagem plástica vedada, facilitando assim a inspeção.

No caso de medicamentos comuns, como antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios que são vendidos no Brasil sem necessidade de receita médica, vale a pena se informar sobre a legislação vigente no país de destino. Existem muitas substâncias liberadas aqui que têm sua comercialização controlada ou proibida no exterior.

 

Links úteis:

http://portal.anvisa.gov.br/contato

http://www.anac.gov.br

 

09 de Janeiro de 2019

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